No dia 31 de agosto passamos pelo pior desgosto da nova geração brasileira, o GOLPE. O golpe que estamos passando não somente retira a presidenta Dilma do seu lugar, mas retira a oportunidade de nós mulheres, pretas, pretos, Lgbtt+ e pobres alcançarmos maiores espaços.
É necessário perceber que o racismo institucional afeta todas as esferas da sociedade, inclusive as esferas políticas. A ocupação de espaços na política por pretas e pretos praticamente não existe. Em 2014, com base nas informações prestadas do TSE, mais de 70% dos eleitos do Brasil foram brancos, o que nos remete a uma falta de representatividade daqueles que compõem a política do país, visto que os negros representam 54% da população do país, segundo o IBGE.
Essa falta de representatividade e combate ao racismo institucional vem sendo debatido há algum tempo pelos partidos de esquerda. Diversas políticas afirmativas foram feitas durante os governos, como a Lei 12.711/2012, mais conhecida como a lei de cotas, que foi sancionada em agosto deste ano, da qual garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. Além disso, pautando a educação, foi durante esse governo que foi implantada a Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) que foi essencial para a expansão das universidades e a inserção das pretas e pretos no mundo acadêmico.
Por outro lado, a taxa do genocídio da população negra só aumentou durante todos esses anos. Analisando o mapa da violência de da década de 2002 para 2012, enquanto em 2002 morreram 10.072 jovens brancos para cada 100 mil habitantes, o numero cai para 6.823 em 2012. Já o número de homicídios de jovens negros subiu de 17.499 para 23.160 no mesmo tempo, é dizer que para cada branco morto, morrem 2,7 negros.
Devemos defender a democracia e lutar contra um golpe que desrespeita a nossa constituição e nossos direitos individuais, devemos lutar também contra um partido elitista que a partir de agora está comandando o nosso país, mas para além do golpe, devemos lutar, pela a inserção das pretas e pretos no projeto futuro de política no país, devemos lutar pelo fim do genocídio da população negra, devemos lutar para a construção de um Brasil com mais equidade. E a derrubada do golpe é o inicio da nossa grande luta pelo combate ao racismo. É hora de todos se organizarem nas suas cidades e como diz aquele ditado “Quem não tem cão, caça com gato. Quem não tem gato, caça com rato. Quem não tem rato, caça com ATO.”.
É necessário perceber que o racismo institucional afeta todas as esferas da sociedade, inclusive as esferas políticas. A ocupação de espaços na política por pretas e pretos praticamente não existe. Em 2014, com base nas informações prestadas do TSE, mais de 70% dos eleitos do Brasil foram brancos, o que nos remete a uma falta de representatividade daqueles que compõem a política do país, visto que os negros representam 54% da população do país, segundo o IBGE.
Essa falta de representatividade e combate ao racismo institucional vem sendo debatido há algum tempo pelos partidos de esquerda. Diversas políticas afirmativas foram feitas durante os governos, como a Lei 12.711/2012, mais conhecida como a lei de cotas, que foi sancionada em agosto deste ano, da qual garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. Além disso, pautando a educação, foi durante esse governo que foi implantada a Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) que foi essencial para a expansão das universidades e a inserção das pretas e pretos no mundo acadêmico.
Por outro lado, a taxa do genocídio da população negra só aumentou durante todos esses anos. Analisando o mapa da violência de da década de 2002 para 2012, enquanto em 2002 morreram 10.072 jovens brancos para cada 100 mil habitantes, o numero cai para 6.823 em 2012. Já o número de homicídios de jovens negros subiu de 17.499 para 23.160 no mesmo tempo, é dizer que para cada branco morto, morrem 2,7 negros.
Devemos defender a democracia e lutar contra um golpe que desrespeita a nossa constituição e nossos direitos individuais, devemos lutar também contra um partido elitista que a partir de agora está comandando o nosso país, mas para além do golpe, devemos lutar, pela a inserção das pretas e pretos no projeto futuro de política no país, devemos lutar pelo fim do genocídio da população negra, devemos lutar para a construção de um Brasil com mais equidade. E a derrubada do golpe é o inicio da nossa grande luta pelo combate ao racismo. É hora de todos se organizarem nas suas cidades e como diz aquele ditado “Quem não tem cão, caça com gato. Quem não tem gato, caça com rato. Quem não tem rato, caça com ATO.”.
