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Resenha: A rainha vermelha - Victoria Aveyard

(Foto retirada do Google)
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.

Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

Não confie em ninguém...

Mare vive num vilarejo pobre, para sobreviver e ajudar  a família ela vive de pequenos furtos, apenas esperando até o dia em que completará 18 anos, e será obrigada a participar da guerra, já que ela não tem um emprego de verdade e pertence ao grupo com sangue vermelho.

“- Este mundo é tão perigoso quanto belo - começa - Quem não é útil, quem comete erros, pode ser descartado. Você pode ser descartada.”

Nesse mundo a divisão que foi feita pela cor do sangue, e os prateados são os que tem tanto o poder politico- são todos de classe alta- quanto poderes mágicos, envolvendo manipulação do fogo, cura, controle de mentes entre outros. Por essa razão eles estão no"topo da pirâmide”.

“A verdade não importa. Só importa aquilo em que as pessoas acreditam.”

Por um golpe de sorte, Mare consegue um trabalho no palácio e vai poder ajudar a família e se livrar de ir para a guerra. Porém, em um belo dia Mare acaba fazendo uma demonstração pública dos seus poderes, que ela nem mesmo sabia que existiam. A pior parte é que o poder que ela possui nem um outro prateado tem.

“Há muito tempo ele nos chamou de formigas, formigas vermelhas ardendo sob a luz de um sol prateado.”

Como os prateados não podem simplesmente mata-la, eles criam uma farsa dizendo há todos que ela é na verdade uma prateada que foi criada entre os vermelhos e que voltou para seu verdadeiro lugar entre os prateados. E para conseguir manter ela na linha o rei vai casa-la com um de seus filhos. O problema é que a Mare tem interesse no outro príncipe.

“Tanto quanto eu queira ficar aqui, parar o tempo e fazer com que esse momento dure para sempre, eu sei que isso não é possível. O que quer que eu sinta ou pense, Cal não é o príncipe a quem eu estou prometida. E mais importante, ele está do lado errado. Ele é o inimigo. Cal é proibido.”

Já que Mare está nessa posição privilegia no palácio, ela tem a oportunidade de mudar a vida do seu povo, fazendo justiça. Então ela se junta a um movimento revolucionário que vai ajuda-la a derrubar os prateados. A pergunta é, em quem ela deve confiar?!

“Todo mundo pode trair todo mundo”

A Victoria Aveyard tem uma escrita maravilhosa, A rainha vermelha é aquele tipo de livro que você pega para ler e não quer mais largar até saber o final.  O livro inteiro é cheio de revelações e mistério, mas o ponto chave foi a grande trama no final. Quando eu acabei de ler, eu só ficava pensando em como eu precisava da continuação urgentemente.

Os personagens são muito carismáticos a sua maneira, e a autora conseguiu desenvolver  todos eles durante o livro.

A continuação de A rainha vermelha se chama Espada de vidro, e deve estar chegando nas livrarias no mês de fevereiro. A Victoria também lançou nesse meio tempo um conto chamado A coroa cruel.


Bom espero que vocês tenham curtido essa resenha

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