Recentemente, foi lançada na rede Globo uma série chamada SuperMax que está gerando algumas discussões sobre o racismo na televisão e a representação do negro na teledramaturgia. Na trama, sete homens e cinco mulheres são selecionados para viver a experiência de um reality show nada convencional: três meses de confinamento em um presídio desativado no coração da Floresta Amazônica. A escolha de cada participante não foi aleatória. Ao contrário, os doze possuem algo em comum: todos já cometeram um crime na vida. A questão principal dessas discussões é a falta de negros no elenco de uma séria que representa uma cárcere, numa sociedade que, segundo o Ministério da Justiça, mais de 61% da população carcerária é negra. Entretanto, a discussão que permeia esse debate é muito maior do que o negro ser inserido no elenco, é como as negras e negros seriam representadas e representados dentro desse espaço. Acontece que na teledramaturgia brasileira, as ne...