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Mostrando postagens de março, 2016

Dicas de filme : Batman x Superman:A origem da justiça

(Foto retirada do Google) As capas vermelhas estão vindo... Um dos filmes mais esperados desse ano finalmente saiu. Antes de assistir Batman x Superman eu li várias críticas negativas do filme, e então fiquei com certo receio de assisti-lo e me decepcionar no final. Porém foi muito pelo contrário, o fim é sensacional e eu saí da sala de cinema já querendo a Liga da justiça. (Uma das melhores cenas :D ) Batman X Superman : A origem da justiça é um filme produzido por Charles Roven e Deborah Snyder com direção de Zack Snyder e roteiro de Chris Terrio e David S. Goyer, baseado nos personagens da DC Comics. A história mostra o confronto entre Superman (Henry Cavill) e Zod (Michael Shannon) em Metrópolis fez com que a população mundial se dividisse acerca da existência de extraterrestres na Terra. Enquanto muitos consideram o Superman como um novo deus, há aqueles que consideram extremamente perigoso que haja um ser tão poderoso sem qualquer tipo de controle. Bruce Wa...

Dicas de série: 10 motivos para assistir o Demolidor

Para quem ainda não sabe, o demolidor é uma série original da Netflix lançada em 2015, com o total de  13 episódios, e recentemente teve a estreia da 2 temporada- muito boa mesmo-  que conta com novos personagens e novos vilões em Hell´s Kitchen. Essa não vai ser uma resenha comum de filmes- como eu sempre faço- nesta resenha eu vou listar os motivos para você assistir uma das melhores séries de heróis já criada – obrigada netflix. 1- O demolidor já teve filme antes de virar uma série O Mattew Murdock era protagonizado pelo Ben Affleck – atual batman –o problema foi que o filme não foi tão bom quanto o esperado.                                               2- Essa é com certeza a adaptação que o demolidor merece, depois do fracasso do filme. 3- As cenas de ação são as melhores possíveis   G ente é cada cena, ...

Quando se calar é mais fácil.

Oi! Sou Mari Gomes e este é meu primeiro post por aqui! Sou blogueira no Maia Vox e tenho paixão pelo ser diferente. Por isso amo moda, música e, é claro, meu black power . O ícaro me convidou para uma coluna e, portanto, quinzenalmente aos sábados publicarei textos sobre empoderamento feminino . Espero que curtam as nossas conversas! ;) No início do mês, quando a Willow Smith se tornou embaixadora da Vogue, passei bastante tempo pesquisando sobre a trajetória dela. Fiquei surpreendida que com apenas 15 anos ela já é muito dona de si e fala o que pensa com clareza , através de suas músicas – por sinal maravilhosas - declarações em entrevistas e seus tuítes. Willow sempre falando o que sente! <3 Queria eu aos 15 anos ter toda essa coragem de falar o que penso. “Fala pra fora, menina!”. Era o que minha mãe vivia me dizendo. Eu achei por bem de não querer mais falar. Era mais fácil, sobretudo fora de casa. Hoje eu me pergunto: quantas vezes, quando não me entenderam,...

Colorismo: Uma das faces do racismo

        Nayara Justino foi eleita Globeleza 2013 e logo depois começou a receber xingamentos nas redes sociais. Segundo alguns internautas, Nayara Justino era negra de mais para aquele papel . É justamente sobre essa frase que vou escrever hoje em parceria com o blog Maia Vox. Nós negros estamos sempre sendo expostos a julgamentos, quem nunca ouviu frases como essas? “Você não é negro, é moreno” ou “Seu cabelo é liso, você não é negro” ou até “Sua pele é clara, você não é negra. É só alisar o cabelo”. Pois é, sempre tentam colocar em julgamento a nossa negritude. Entre os próprios negros existem essas dúvidas e nervosismos criados pelo racismo, dúvidas essas que acabam rompendo a nossa identidade nos colocando em um vão sem representatividade.          Já perceberam como as pessoas se incomodam quando falamos que somos negros e assumimos a nossa identidade? O nome disso é estranhamento, as pessoas estranham que algum...

Falando sobre representatividade #1

    Esse NOVO quadro é sobre representatividade, para escrever sobre alguns artistas, jornalistas, bandas e pessoas da mídia que me representa e que sinto vontade de compartilha-los. Cada semana estarei escolhendo alguém para falar sobre a representatividade e a força de empoderamento que essa pessoa tem.       Acordei tão bem nessa segunda-feira que vou escrever sobre uma mulher negra que está colocando para quebrar na música, na mídia e fazendo sucesso pelo Brasil. O nome dela é Karol Conka, rapper, cantora e compositora, nascida em 1 de janeiro em Curitiba, uma das mulheres mais influentes quando falamos de AFROTOMBAMENTO(gíria utilizada em alguns locais para as pessoas que utilizam da estética para fazer política enegrecida).       Primeiramente, quero falar que Karol Conka não é somente uma artista que expõe o seu trabalho para o público, mas ela é uma agente social que utiliza do seu poder e sua influência para empoderar os neg...

Tempo, esperança e morte

  Como todos sabem, eu não sou nenhum pouco criterioso e não sei julgar filmes como minha amiga e colunista do blog Julliana Saleh. Entretanto, depois de assistir esse filme muitas coisas passaram pela minha cabeça. Estou falando do filme "O curioso caso de Benjamin Button".   "Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver." Esse filme é considerado um dos mais interessantes que eu assisti esse ano por conta da discussão sobre o tempo, sobre os idosos e como as experiências são bem definidas por conta da idade. Além disso, um dos po...

Onde estão os negros no audiovisual brasileiro?

    Depois de todos os manifestos relacionados a falta de diversidade no Oscar, decidi escrever sobre a falta de negros na televisão brasileira e como isso interfere na nossa representatividade. Entretanto, vale lembrar que a falta de negros no audiovisual brasileiro não se resume apenas a quem está sendo exposto na frente das câmeras, há pesquisas que demonstram a falta de diretores e roteiristas negros. Além disso, quando pautamos as relações de gêneros , a falta de representatividade é ainda maior.      Baseado nessa pesquisa do GEMAA é evidente a falta de negros no audiovisual brasileiro, lembrando que quando colocamos em pauta as relações de gênero, a situação torna-se muito pior. Nas telas, vemos quase nada de negros e negras. E qual será o porquê dessa diferença se temos tantos artistas negros excelentes na nossa teledramaturgia, será que seria a falta de papéis para negros na televisão? A falta de papéis para negros é o retrato da sociedade da qua...